03/05/2011

A ruidosa morte de Osama Bin Laden

Osama (Arte sobre foto)
A segunda-feira havia iniciado apenas para os madrugadores ou para aqueles que haviam alongado o domingo. Na longa guerra travada nos bastidores do mundo, um novo capítulo se iniciava. Considerado o gênio do mal na atualidade, Osama Bin Laden sucumbiu ao ser surpreendido pelos americanos. Protagonista da ação mais espetaculosa de todos os tempos, a destruição das Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2001, no coração financeiro de Nova Iorque, Bin Laden impôs aos americanos o gosto amargo da impotência, coisa inédita até então à grande potência mundial.
A audaciosa ação, que resultou na destruição de um dos ícones da cultura americana, cenário de filmes, videoclipes e desenhos animados, somada à dor resultante da perda de quase três mil vidas, impôs o medo de que outros ataques terroristas viessem a ocorrer da mesma maneira, surpreendendo os órgãos de segurança dos EUA. Milhões de dólares gastos na reestruturação do sistema antiterrorismo e, mesmo assim, o medo de ataques ainda persiste.
Se os ataques dos terroristas são ruidosos, causando dor, sofrimento e estrago, as operações são concebidas no mais absoluto silêncio. As estratégias envolvem estudos aprofundados, preparação altamente especializada e execução matematicamente programada. Cérebros privilegiados se debruçam, traçam planos, resolvem equações complexas na construção do mal. Todo o sofrimento causado é comemorado como um gol na final do campeonato. Tudo isso construído sem culpa, sem remorso.
Tão logo foi anunciada a morte de Osama, os americanos foram às ruas. Cobertos por enormes bandeiras, cantavam, pulavam, como fazemos aqui quando ganhamos a Copa do Mundo. Esta copa, no entanto, ainda não encerrou. A festejada morte do inimigo número um dos EUA não encerra a novela. Ou alguém acredita que o desaparecimento de um só líder inviabilizará de forma definitiva o mundo do terror? Não precisa ser especialista ou mago para adiantar que outros ataques serão organizados como resposta à morte de Bin Laden.

Dia das mães
O Dia das Mães, comemorado no segundo domingo de maio, tem origem mitológica. Segundo consta, a data vem sendo comemorada desde a Grécia antiga em homenagem à entrada da Primavera. Os gregos homenageavam a deusa Rhea, esposa de Cronus, mãe de Zeus, considerada a mãe dos deuses. Entre nós, o surgimento do costume nasceu da depressão de uma jovem americana, Anna Jarvis, que havia abatida pela morte de sua mãe.  Suas amigas, preocupadas com seu sofrimento, promoveram uma festa em homenagem à mãe de Jarvis. Solidária a todos os que sofrem a perda da sua genitora, a jovem manifestou-se estendendo a lembrança a todas as mães vivas ou mortas. Em pouco tempo o costume se espalhou entre os EUA e atingiu outros países do mundo.
Antecipadamente cumprimento a todas as mães pela passagem da data. Às mães que torcem pelo sucesso de seus filhos, que se alegram pelas conquistas, que sofrem pelos infortúnios de seus rebentos, que oram no silêncio da noite para que estejam seguros, nosso sincero abraço. Às mães que já partiram, como a minha, mas que continuam na espiritualidade a acompanhar os passos de seus filhos por aqui, nosso abraço, nossa homenagem e nosso sincero reconhecimento. 

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